12/11
Acordei mais
tarde, já que meu ônibus de volta para El Calafate só iria sair às
11:00. Não animei de fazer nenhuma trilha mais leve, até porque as
principais trilhas curtas eu fiz no dia anterior. Cheguei em El
Calafate por volta das 14:00. Fiz check in no hostel, fiz umas
compras no mercado e fiquei de bobeira. Não tinha muito o que fazer
na cidade, uma vez que já tinha ido ao parque ver o Perito Moreno e
não queria fazer nenhum outro passeio. Reservei um transfer para me
levar ao aeroporto no outro dia. Se eu soubesse o tanto que El
Chalten é bacana, teria pego o ônibus de 19:30 para chegar em El
Calafate apenas às 22:30.
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8/14 |
13/11
O transfer chegou
no horário e depois buscou mais algumas pessoas e deixou todo mundo
no aeroporto. Peguei meu voo para Ushuaia. Dica: para ter uma vista
linda das Cordilheiras dos Andes, sente no lado direito do avião.
Como eu reservei 3 passeios com os Brasileiros em Ushuaia (ou
Brasileiros no Fim do Mundo), eles me deram o transfer de ida e volta
do aeroporto. Assim que saí do desembarque, tinha um cara segurando
a plaquinha com meu nome. Ele foi me explicando várias coisas sobre
Ushuaia até chegar ao hostel Cruz del Sur. Eu vou fazer um post só
sobre os hostels que fiquei nesta viagem, mas preciso dizer: que
hostel maravilhoso! Deixei minhas coisas no quarto e fui andar na
cidade. Fui até o porto, tirei algumas fotos, andei na San Martin
(por que todas as avenidas principais se chamam San Martin?), fiz um
lanche, troquei um dinheiro (melhor câmbio que vi na viagem: Hotel
Antartida Argentina). A maioria dos restaurantes colocam o cardápio
do lado de fora do estabelecimento, o que acho excelente, assim você
já tem ideia do que pedir e o preço. Olhando os cardápios, vi um
prato que me chamou a atenção: ravióli de salmão, preço: $160.
Daria uns R$40,00, não achei caro, uma vez que qualquer sanduiche na
San Martin é na faixa de R$30,00. Quando entrei vi que o restaurante
era todo chique e eu com cara de mochileira esfomeada. Pedi o prato e
o garçom perguntou qual o molho. Eu perguntei quais eram as opções.
Ele me trouxe o cardápio onde listava os molhos com os respectivos
preços, que variavam de R$15 a R$30 reais, ou seja, meu prato seria
R$40,00 + R$20,00 do molho que pedi. Deveria ter desconfiado que
R$40,00 estava muito barato. Resolvi pedir o prato assim mesmo porque
ainda não estava achando caro, já que esse prato (ravióli de salmão
com molho de cogumelos) seria o mesmo preço aqui em Brasília. Ele
ainda veio com uma cesta de pães e patê de queijo com ervas. O
prato era bem servido, o que me fez levar boa parte para comer mais
tarde no hostel. Voltei para o hostel, tomei banho e fui dormir.
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Cordilheiras dos Andes |
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Ushuaia: Fim do mundo |
14/11
Hoje é dia de
pinguins! Acordei cedo e fui até o stand da Pira Tour (única
empresa autorizada a fazer o passeio terrestre na pinguinera). Lá eu
troquei meu voucher que os Brasileiros em Ushuaia me enviaram por
email por um “pass card” da Pira Tour. Aguardei o ônibus que sai
de lá mesmo e pé na estrada. Depois de mais ou menos 1:30, chegamos
na estância. Paramos para ver uma árvores distorcidas pelo vento e
logo em seguida fomos divididos em dois grupos. O meu grupo foi
primeiro para um museu pequeno, mas interessante. Lá você tem um
tour guiado sobre os esqueletos achados na ilha: aves e mamíferos
marinhos. Fomos para uma cafeteria onde tudo é caro (e a novidade?),
mas eu levei meu lanche! Depois pegamos um barco rápido e com 10
minutos estávamos na ilha dos pinguins! O passeio é rápido, mas
suficiente. Não se anda muito, mas dá para ver vários pinguins (vi
duas espécies) e outras aves da região. Vimos as tocas, ninhos,
ovos, brigas, pinguins entrando e saindo da água, tomando sol. Foi
incrível! Você chega bem próximo a eles, mas não pode tocar.
Retornei a
Ushuaia por volta de 14:30. Fiquei andando na cidade, carimbei meu
passaporte no centro de visitantes, olhei algumas lojas. Voltei para
o hostel, comi o resto do ravióli e fui dormir.
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