28 de nov. de 2016

Patagônia Argentina - Parte 4

12/11
Acordei mais tarde, já que meu ônibus de volta para El Calafate só iria sair às 11:00. Não animei de fazer nenhuma trilha mais leve, até porque as principais trilhas curtas eu fiz no dia anterior. Cheguei em El Calafate por volta das 14:00. Fiz check in no hostel, fiz umas compras no mercado e fiquei de bobeira. Não tinha muito o que fazer na cidade, uma vez que já tinha ido ao parque ver o Perito Moreno e não queria fazer nenhum outro passeio. Reservei um transfer para me levar ao aeroporto no outro dia. Se eu soubesse o tanto que El Chalten é bacana, teria pego o ônibus de 19:30 para chegar em El Calafate apenas às 22:30.
8/14

13/11
O transfer chegou no horário e depois buscou mais algumas pessoas e deixou todo mundo no aeroporto. Peguei meu voo para Ushuaia. Dica: para ter uma vista linda das Cordilheiras dos Andes, sente no lado direito do avião. Como eu reservei 3 passeios com os Brasileiros em Ushuaia (ou Brasileiros no Fim do Mundo), eles me deram o transfer de ida e volta do aeroporto. Assim que saí do desembarque, tinha um cara segurando a plaquinha com meu nome. Ele foi me explicando várias coisas sobre Ushuaia até chegar ao hostel Cruz del Sur. Eu vou fazer um post só sobre os hostels que fiquei nesta viagem, mas preciso dizer: que hostel maravilhoso! Deixei minhas coisas no quarto e fui andar na cidade. Fui até o porto, tirei algumas fotos, andei na San Martin (por que todas as avenidas principais se chamam San Martin?), fiz um lanche, troquei um dinheiro (melhor câmbio que vi na viagem: Hotel Antartida Argentina). A maioria dos restaurantes colocam o cardápio do lado de fora do estabelecimento, o que acho excelente, assim você já tem ideia do que pedir e o preço. Olhando os cardápios, vi um prato que me chamou a atenção: ravióli de salmão, preço: $160. Daria uns R$40,00, não achei caro, uma vez que qualquer sanduiche na San Martin é na faixa de R$30,00. Quando entrei vi que o restaurante era todo chique e eu com cara de mochileira esfomeada. Pedi o prato e o garçom perguntou qual o molho. Eu perguntei quais eram as opções. Ele me trouxe o cardápio onde listava os molhos com os respectivos preços, que variavam de R$15 a R$30 reais, ou seja, meu prato seria R$40,00 + R$20,00 do molho que pedi. Deveria ter desconfiado que R$40,00 estava muito barato. Resolvi pedir o prato assim mesmo porque ainda não estava achando caro, já que esse prato (ravióli de salmão com molho de cogumelos) seria o mesmo preço aqui em Brasília. Ele ainda veio com uma cesta de pães e patê de queijo com ervas. O prato era bem servido, o que me fez levar boa parte para comer mais tarde no hostel. Voltei para o hostel, tomei banho e fui dormir.



Cordilheiras dos Andes

Ushuaia: Fim do mundo

14/11
Hoje é dia de pinguins! Acordei cedo e fui até o stand da Pira Tour (única empresa autorizada a fazer o passeio terrestre na pinguinera). Lá eu troquei meu voucher que os Brasileiros em Ushuaia me enviaram por email por um “pass card” da Pira Tour. Aguardei o ônibus que sai de lá mesmo e pé na estrada. Depois de mais ou menos 1:30, chegamos na estância. Paramos para ver uma árvores distorcidas pelo vento e logo em seguida fomos divididos em dois grupos. O meu grupo foi primeiro para um museu pequeno, mas interessante. Lá você tem um tour guiado sobre os esqueletos achados na ilha: aves e mamíferos marinhos. Fomos para uma cafeteria onde tudo é caro (e a novidade?), mas eu levei meu lanche! Depois pegamos um barco rápido e com 10 minutos estávamos na ilha dos pinguins! O passeio é rápido, mas suficiente. Não se anda muito, mas dá para ver vários pinguins (vi duas espécies) e outras aves da região. Vimos as tocas, ninhos, ovos, brigas, pinguins entrando e saindo da água, tomando sol. Foi incrível! Você chega bem próximo a eles, mas não pode tocar.

Retornei a Ushuaia por volta de 14:30. Fiquei andando na cidade, carimbei meu passaporte no centro de visitantes, olhei algumas lojas. Voltei para o hostel, comi o resto do ravióli e fui dormir.  






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