26 de nov. de 2016

Amsterdã ~ Bélgica ~ Paris - Parte 5

7/3
Eu tinha programado um dia para ir em alguma cidade perto ou até mesmo Roterdã, mas já estava apaixonada por Amsterdã e não tive coragem de pegar um trem para lugar nenhum. Fomos andando até uma feira que diziam ser bacana. Não achei nada demais, algumas coisas para turistas, algumas coisas da china e comida. Comprei uma bota legal por €15,00, moletons com o nome “Amsterdam” e stropwaffles. Voltamos ao hotel para guardar nossas compras. 

Fomos andando até o centro porque a Cla queria comprar algumas coisas. Por ser sábado (muita gente de outros países da Europa vai passar o fim de semana em Amsterdã), o centro estava mais lotado do que o normal. Andamos muito pelas ruas, entramos em várias lojas. Fomos na mesma loja de waffle do primeiro dia. Encontrei um colega de trabalho na Dam square! Passamos por uma feira de flores. Chegamos ao hotel e descansamos um pouco. A tardinha saímos para fazer compras no mercado e tiramos foto nas letras “I Amsterdam”. 

Saímos à noite para a mesma praça do dia anterior. Queríamos ir para alguma balada, mas só começavam depois das 23:00. Então sentamos numa mesa do lado de fora de um pub e pedimos algumas bebidas. Estava tudo muito parado (o povo só sai bem mais tarde) e resolvemos entrar no pub. Lá dentro era outra coisa, muita gente nova, som alto, bem mais animado do que do lado de fora. Sentei no bar e a Cla ficou dançando atrás. Muitos caras puxaram papo, mas ela sem saber inglês era só palhaçada. O cara que estava sentado do meu lado começou uma conversa comigo. Um grupo de ingleses ficou dançando com ela. Fui servir de intérprete, mas eles estavam muito bêbados, riam demais e derrubavam copos. Resolvi deixar pra lá e voltei a falar com o carinha do meu lado. Ele falou que era da Ucrânia. Isso despertou meu interesse (quando que eu iria conhecer alguém da Ucrânia? Talvez eu nunca vá para lá!).  Por volta de meia noite saímos atrás de uma balada. A que a gente queria ir estava com uma fila imensa e estava muito frio. Resolvemos ir no bar/balada ao lado, não tinha fila e era só um euro para entrar. Tinha uma banda de rock tocando. A Cla subiu numa mesa de sinuca querendo tirar fotos. Não lembro muita coisa dessa parte, mas me recordo que estava tentando tomar conta dela e me divertir ao mesmo tempo. De repente ela botou na cabeça que queria comer, que estava com muita fome. Uma hora da manhã fomos ao restaurante da costelinha. Ela comeu um prato inteiro sozinha! Lá falamos com outras pessoas, ela fazendo as palhaçadas dela. Resolvi voltar para o hotel porque ele não era tão perto e, se ela capotasse, eu não daria conta sozinha. No meio do caminho, encontramos um grupo de franceses e ela queria achar um espanhol ali. Finalmente chegamos ao hotel e capotamos. A noite foi meio surreal, mas muito divertida. A Cla é ótima!!! 

Amsterdã

Cla

8/3
A Cla não acordou, então tomei café e fui andar no Vondelpark sozinha. Que parque lindo! Vários lagos, árvores lindas, aves diferentes. Passei a manhã lá observando a natureza e aproveitando o sol. Por volta de meio dia voltei para o hotel para encontrar a Cla e irmos almoçar no Hard Rock. Comemos muito e ela quis voltar ao hotel para descansar. Eu resolvi comprar o ingresso e visitar o Rijksmuseum. Ele não é muito grande e o acervo é praticamente de artistas do norte da Europa. Há algumas obras-primas, mas nada que duas horas não sejam mais do que suficiente. Gostei porque há um aplicativo gratuito do museu que disponibiliza “tours guiados”. Há diversas opções: por tempo do tour, por tipo de obras. Ele mostra o caminho que você tem que fazer dentro do museu (virar a esquerda, subir escada, etc), assim como explicações das obras. Se você não quiser fazer um tour, pode usar o aplicativo para ouvir a explicação de uma obra específica (caso ela possua uma numeração). Saí do museu e fiquei um pouco na praça em frente (onde tem as letras “I Amsterdam”). Queria ir no museu Van Gogh, mas estava super cansada. Pensei: “já vi o meu quadro favorito de Van Gogh no MoMa em NY, já vi diversos quadros dele no MET, Louvre, D’Orsay. Outro ponto, com certeza eu irei voltar a Amsterdã. Então posso deixar o museu para outra vez”. Assim voltei para o hotel e combinei com a Cláudia que iria dividir o taxi com ela para o aeroporto. Isso significava que teria que acordar umas duas horas mais cedo do que o necessário, ou seja, umas 4 da manhã. Não daria para ficar até tarde na rua, saímos apenas para jantar num restaurante super fofo perto do hotel. Melhor salada da minha vida!
Vondelpark

Vondelpark

Vondelpark




9/3

Acordamos de madrugada. Eu estava com tudo pronto, só tomei banho e enfiei a roupa de dormir na mala. Descemos por volta das 5 da manhã e tinha um mini café da manhã só para a gente (que hotel fofo!). O nosso taxi era uma mercedes linda, com motorista de terno e gravata (apesar da cara de sono, me senti chique). Ao chegar no aeroporto, tivemos que ir para terminais diferentes (meu voo era da KLM e o dela AirFrance). Não nos despedimos porque achei que iria encontrá-la depois, o que não aconteceu. Trocamos algumas mensagens e cada uma pegou seu voo de volta ao Brasil. O voo foi tranquilo. Sentei na janela, uma menina sentou no corredor e o assento do meio ficou vazio. Chegando em Sampa, o povo da receita estava pegando todo mundo que estava viajando sozinho e mandando para o raio-x. Peguei meu voo para Brasília e finalmente casa! Que viagem maravilhosa! 

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